O app Marisa nasce com a missão de ser a plataforma da mulher brasileira. Não desejamos que o app seja apenas mais um meio transacional para nossas clientes, mas também uma ferramenta para que elas possam encontrar moda e saúde, além de um espaço para apoiar causas e cuidar de suas finanças com o cartão Marisa. Com apenas um ano de vida, o app já alcançou mais de 7 milhões de downloads em maio e miramos ainda mais alto até o final do ano.
Eu comecei minha carreira em marketing, passando por diversos setores dentro da área. O que me frustrava na época era gostar de tudo e a vontade de fazer de tudo um pouco. Recebi uma proposta alguns anos atrás para ajudar a tocar um app de e-commerce e abracei o projeto como um filho: foi assim que entrei no mundo app e não quis mais sair. O que mais gosto no segmento é como ele se interliga com as demais áreas de uma empresa e por nos obrigar a sempre inovar.
Eu diria que temos sempre que ser muito curiosos e estarmos dispostos a experimentar novas soluções, sem medo de errar. Inevitavelmente, vamos errar, mas o que importa é o aprendizado que tiramos disso.
Outro ponto essencial é estar em contato com o mercado, pois estão surgindo sempre novidades que podem ser muito úteis.
À princípio, é uma usuária que esteja feliz com o app. Acompanhamos sempre os reviews nas stores, a fim de entender suas dores e solucioná-las o quanto antes. Queremos que nossa usuária encontre soluções além das compras no app, de forma que ele possa ser um recurso que a ajude no seu dia a dia.
A oferta de benefícios: o app já é uma solução em si, pois pode estar com ela a todo momento. Ao alcance de um toque, ela pode pagar suas faturas do cartão Marisa, comprar um novo look para ela mesma ou para presentear alguém. Nós gostamos de incentivá-la a experimentar o app, seja com ofertas exclusivas ou com ofertas de desconto para a primeira compra.
O projeto de trazer usuários para o app sempre acaba sendo um desafio, pois temos que entregar valor para quem baixa o app. Então é preciso saber conciliar os resultados financeiros que ela traz para a empresa bem como a qualidade do que ofereço para a usuária pensando nas interfaces e usabilidade do app. No final do dia, são muitos pratinhos a serem equilibrados.
A Marisa se viu em um momento de aceleração do digital. Como muitos ecomms com loja física, vimos uma inversão nos papéis, onde a loja física passa a dar espaço para que o digital seja acelerado. Agora estamos no momento em que esses dois mundos se conciliam e pensamos em soluções OmniChannel para que o ecossistema se mantenha saudável.
Foi inicialmente um grande susto, acredito que poucos estavam preparados para este ano. Em mídia, vimos métricas até então incomuns para o período do ano, e vivemos uma aceleração de campanhas. Todas as estruturas das empresas foram obrigadas a serem revistas, desde sortimento de produtos até a logística.
Mantenho a comunicação semanal com nossos parceiros de mídia e produto, a troca sempre é muito rica. Também ficamos de olho no mercado e sempre fazemos benchmarks.
Uma expansão como jamais vista. Acredito que devemos pensar em mobile não apenas como mais um canal de vendas, mas um ponto de contato rico com a cliente em que poderemos sanar dores cotidianas, então a realidade dos super apps está cada vez mais próxima.